quarta-feira, 27 de julho de 2011

J'adore Chanel



São duas da tarde, acabo de sair de um maravilhoso almoço junto ao Rio Sena. Já fazem mais de duas semanas que cheguei a Paris, porém não me canso de admirar as belezas que encontro, a magia dos olhares, o sorrir, o caminhar e o próprio viver. Tudo soa tão especial que sinto uma vontade indescritível de abrir os braços e cantar "J'adore Paris". É como se o amor fosse algo intrínseco, e mesmo nas coisas que não possuem vida ele parece estar lá, estampado através de lembranças, sonhos e desejos.

E neste paraíso, ainda posso me deleitar e me deslumbrar ante as vitrines, sentindo-me flutuar entre nuvens. E é então quando uma volúpia avassaladora faz-me querer ultrapassar as portas e fazer tudo ser meu. É como se pudesse estar diante dos grandes gênios desta arte maravilhosa, a moda. E ter, quem sabe, como em um sonho, alguém como Gabrielle Bonheur Chanel, ou apenas Coco, a desfilar a feminilidade e a originalidade de ser mulher. E assim, quer seja nos braços de um príncipe ou de um herói, quer seja hoje ou ainda quando tornozelos de fora era abominação, poder sentir toda a essência e inspiração que emana do ser, e saber reinventar-se, através de tudo que ela, Coco Chanel, nos deixou como inspiração. Ah, os vestidos pretos, os tailleurs, as camisas de riscas, as malhas, as bolsas de Matelassé e os sapatos bicolores. Inspirem-se, descubram-se, reinventem-se e façam-se mulheres.








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